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O Clube das Babás: 7 aprendizados sobre empreendedorismo com a nova série da Netflix

A Netflix lançou a série O Clube das Babás no seu catálogo e óbvio que eu não iria perder tempo, né? Além da série ter uma pegada bem empreendedora, que a gente ama, ainda aborda assuntos bem girl power. Por isso, anotamos todos os insights que a série nos deu sobre como criar um negócio do zero. Vamos lá?

Sobre a série O Clube das Babás

Super engraçada e bem gostosinha de assistir, O Clube das Babás, série original da Netflix, fala sobre 5 adolescentes que iniciam um clube de babás para moradores de sua região. A série retrata a perspectiva das 5 meninas mostrando como tem sido seus desenvolvimentos, suas frustrações, problemas, descobertas e sobre a empresa que estão construindo juntas.

A primeira temporada tem 10 episódios, com média de 26 minutos cada, então rapidinho você assiste! Muito legal, né? Hoje falaremos sobre ela na visão empreendedora e como podemos aprender a iniciar um negócio do 0.

O Clube das Babás da Netflix
As 5 personagens principais da série. Fonte: Reprodução/Netflix

1. Entenda as dores do seu possível cliente e ofereça o que ele precisa

Em primeiro lugar, O Clube das Babás mostra exatamente o início de uma empresa. A mãe de Kristy, uma das personagens principais, precisa de uma babá para ficar com ela e seus irmãos, mas todas que estão disponíveis estavam cobrando um valor muito acima do que ela esperava ou já tinham sido contratadas. Foi aí que Kristy percebeu a dificuldade em encontrar babás. A partir dessa avaliação, e de identificar a dor do cliente, ela resolveu criar um clube de babás com as amigas.

Quando você decide abrir uma empresa, antes de tudo você precisa saber o que as pessoas estão buscando e qual a dificuldade que elas têm em encontrar o que precisam. Mesmo que o que você queira oferecer já seja ofertado por outras empresas, você deve mudar a estratégia e dar algo que os outros ainda não estão dando. Crie um negócio pensando nos seus clientes. Para eles comprarem de você, eles precisam estar precisando daquilo. Por isso é muito importante estudar o mercado e as necessidades das pessoas.

Cena das personagens principais da série O Clube das Babás da Netflix
Cena da série O Clube das Babás. Fonte: Reprodução/Netflix

2. A estética da sua marca importa

Já sabe o que você quer vender? Então, para iniciar, você precisa pensar na estética e design da sua marca!

Quais cores você quer usar? Qual vai ser a logo da sua empresa? Tudo precisa ser colocado na mesa para que você inicie seu empreendimento. Inclusive, temos o Canva para te ajudar com isso, tá? Lá você consegue ter uma base bem legal de como iniciar. A série mostra exatamente esse processo. Uma das personagens principais, Cláudia, ama esse mundo da arte e é ela que se encarrega em criar algo que seja a cara delas e que passe o que a empresa delas quer passar.

3. Escolha onde começar a divulgar seu negócio

Você precisa saber onde começar a divulgar. Muita gente começa no boca a boca e depois parte para o meio online, e outras pessoas já iniciam direto no meio digital. Você precisa estruturar qual o melhor lugar, inicialmente, para que as pessoas vejam você e sua empresa.

Na série, elas optam por fazer panfletos e ir entregando a todo mundo do bairro. Por serem novas demais, elas ainda não podem estar no Instagram, mas isso não as impedem de divulgar o serviço delas. Você precisa fazer o mesmo. Mas lembre-se de não se acomodar em apenas um lugar de divulgação, comece em um e vá expandindo, isso permite que uma maior quantidade de pessoas te conheçam.

Gif de uma das cenas da série O clube das babás, da Netflix

4. O começo nunca é fácil

Se você pensa que tudo vai ser as mil maravilhas, você está enganada. Nada é fácil e o começo muito menos. Talvez você consiga clientes logo de cara, mas talvez vá demorar um pouco a ter resultados. Nem tudo é como planejamos e faz parte, esteja preparada! Logo no primeiro episódio podemos acompanhar esse processo inicial do Clube das Babás.

De início ninguém liga, os clientes são as próprias pessoas da família que buscam incentivar as meninas. Mas mesmo os primeiros clientes sendo pessoas próximas, elas resolveram fazer um trabalho bem feito e assim os comentários foram se estendendo, até começarem a chegar outras pessoas. Faça um bom trabalho independente para quem seja. Uma divulgação boca a boca é poderosa.

5. Nunca é cedo demais para começar a empreender

Sabe aquela frase “Nunca é tarde demais para começar”? O oposto também é super válido! Não existe o momento certo, o que existe é a sua vontade de fazer aquilo acontecer. As meninas da série são adolescentes, em um período de grandes descobertas, mas a idade nunca foi uma questão de dúvida, então nunca pense que é cedo demais. Comece agora e coloque em prática o que você está planejando. Talvez tenham muitas pessoas esperando apenas pelo que você tem a oferecer.

Gif de uma das cenas da série O clube das babás, da Netflix, onde a personagem fala que é a chefe

6. Admita seus erros e busque sempre melhorar

Você não é perfeita. Os erros fazem parte do aprendizado, acontece com todo mundo. Na série, Kristy, acaba errado de algumas formas, tanto no trabalho quanto com suas amigas. Depois de repensar ela entende que essas atitudes não foram legais, e assume o erro, buscando melhorar. Isso sim é ter maturidade e visão empreendedora de que não é passando por cima dos seus erros e sendo egoísta que você irá crescer. Você precisa aprender, ter humildade em assumir e melhorar com seus erros. Tenho certeza que seu trabalho fluirá bem melhor!

7. O que fazer com a concorrência?

Vemos em vários lugares que devemos estar sempre ligadas na concorrência, né? O que eles estão fazendo, como estão fazendo. Mas e quando surge uma marca depois da sua, usando quase as mesmas ideias que você? Aí a cabeça explode, né?

Mesmo que a gente tente ignorar a concorrência e focar no nosso trabalho, às vezes é difícil não se comparar ou acabar ficando muito focada no que o outro está fazendo. Principalmente quando é uma marca que surgiu depois da sua e parece estar fazendo mais sucesso que você. Eu não vou entrar na parte jurídica sobre cópia, porque não é meu lugar de fala e entendimento, mas vou te falar sobre como lidar com isso, segundo a série.

Na série, um outro grupo de adolescentes, um pouco mais velhas que as protagonistas, criam outro clube de babás, com um nome parecido, oferecendo os mesmos serviços e fazendo divulgações mais inovadoras. Essa situação fez as meninas perderem todos os clientes. E aí, como elas lidaram com tudo isso?

De início elas ficaram com raiva, tentaram formas não tão certeiras para conseguir a clientela de volta, até perceber que elas só precisavam ser elas mesmas e serem fieis aos serviços que elas prestavam. Elas estudaram sobre como poderiam melhorar e o que elas ofereciam que nenhuma outra concorrência oferecia.

Resultado: a cópia que fizeram da marca era tão ruim que logo deram errado e as clientes retornaram, percebendo que o serviço que elas prestavam se diferenciava de qualquer outro. Moral da história: seja fiel ao seu trabalho, busque sempre melhorar, crie uma comunidade fiel e entregue tudo de uma forma muito f*da.

Gif das meninas comemorando

Como está sua cabeça depois desses aprendizados?

Sério, a Netflix arrasou com a série O Clube das Babás, né? A série vai te dar tantas ideias que se você não empreende, vai criar sua empresa agora. E se você já é uma empreendedora, vai colocar tudo em prática. O Clube das Babás é super leve e divertida, você vai adorar assistir e conhecer a história e descobertas de cada uma das personagens. Além dos assuntos de empreendedorismo, você vai aprender sobre amadurecimento, união, apoio, relacionamentos entre pais e filhos e tantos outros assuntos legais.

Em conclusão, essa série tem o selo moving girls de aprovação! E aí, curtiu? Depois me conta o que achou, que eu amo discutir sobre filmes e séries. Inclusive, tem outro texto sobre algumas lições de empreendedorismo que você pode aprender através de outra série, é só conferir aqui. Até a próxima análise!

Jornalista paraibana, se especializando em Neuromaketing e idealizadora de uma revista que vê no feminismo a esperança do mundo, lutando para que mulheres reconheçam seus espaços e se sintam livres.

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