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O que podemos aprender com Nath Finanças e Grana Preta?

E aí, miga, mas um dia na classe trabalhadora rs? Conheça duas mulheres negras nas finanças que estão transformando o que sabemos sobre esse assunto e mostrando que liberdade financeira é sobrevivência.

Por isso, nossa relação com dinheiro é, de antemão, fruto do que aprendemos, desde novas, sobre finanças. E, por falta de informação na escola e até mesmo no contexto familiar, nos sentimos perdidas, bem como desorganizadas financeiramente.

Daí, Quando “mudamos a chavinha” e estudamos sobre o assunto nos deparamos, imediatamente, com:

  • Conheça a fórmula secreta para se tornar milionário! (divisão de classes mandou um abraço kkk). 
  • Como eu fiz meu primeiro milhão antes dos 30;
  • Você nunca mais vai precisar trabalhar. 
liberdade financeira
“Ata, conta outra”

Seja como for, a real é que falar sobre dinheiro ainda é desesperador. Todavia, apesar de o mundo dos investimentos ser amplo e surpreendente, temos plena ciência de que essas informações são muito densas para nós e outras migas. 

Primeiramente, você sabe o que é:

  • Organização financeira;
  • Fundo emergencial;
  • Ter o “nome sujo” kkk Alô, Serasa

Nas minhas andanças pela internet esbarrei num dado muito preocupante: Metade dos brasileiros sobrevivem com menos de R$15 por dia. Afinal, de que brasileiro estamos falando?

Mulheres negras nas finanças

Classe trabalhadora

Que tudo produz e a ela, ainda, nada pertence. O salário mínimo atual é de R$1.045 e se você já trampou CLT, sabe a sofrência que é pegar o holerite e ver o seu dinheiro sendo levado away pelos descontos. Ai, que triste! 

Mulheres negras nas finanças
Mas é exatamente isso que nos leva a empreender, miga!

Inclusive, se você precisar de um help para separar seu dinheiro pessoal e o da empresa, corre para esse artigo da Janile.

Por que mulheres negras DEVEM falar sobre finanças?

Além disso, quando pensamos sobre o perfil do investidor, imaginamos um esteriótipo, certo? Um homem calculista, bem informado e estratégico. Entretanto, o mercado mudou, pois, as questões do cotidiano financeiramente desorganizado apareceram em cena. 

Assim, falar sobre finanças não é, exclusivamente, uma conversa como enriquecer, mas também um diálogo sincero sobre como, por exemplo, economizar na conta de luz, bem como se organizar com pouco dinheiro ou parar de estourar cartões de crédito.

Nesse sentido, se mulheres negras ainda recebem menos da metade do que homens brancos, quais são as experiências de finanças vividas por elas?  

Investir em fundos imobiliários ou na bolsa de valores ainda é, em outras palavras, algo muito novo para quem tem a própria sobrevivência como missão urgente. Se o mercado tradicional de investimento ainda não olha para essas mulheres, a princípio, como o nicho potente que são, Nath Finanças e Grana Preta entram em cena para isso!

Nath Finanças

Nath é Administradora e criou o canal Nath Finanças partindo de um desconforto em perceber como as pessoas falam sobre dinheiro:

“Surgiu por conta de um certo incômodo das pessoas que abordam o assunto de educação financeira no Youtube, com fórmulas mágicas, com títulos apelativos e que não fazem parte da realidade do brasileiro médio que ganha 1 a 3 salários mínimos. A questão é ensinar educação financeira, não caminho das pedras para ser rico. A maior riqueza é o conhecimento e com ele você colhe frutos como dinheiro, estabilidade e conhecer a si mesmo”

Nath em entrevista para o Per Raps

Grana Preta

E, falando nisso, Amanda Dias tem o Grana Preta com o objetivo de emancipar micro e pequenos empreendedores através da educação financeira. 

“A maioria das pessoas aqui de Salvador empreendem por necessidade. Sem acesso à educação empreendedora, elas empreendem de forma ainda muito desorganizada. Meu propósito é trazer um pouco desses insights para que as pessoas possam escalar seu negócio”.

Amanda em entrevista para o canal Meio&Mensagem

3 lições para você aprender com Nath Finanças e Grana Preta: 

  1. É simples e possível: elas trazem dicas possíveis de serem aplicadas DESDE JÁ;
  2. Uma relação mais leve com você e sua grana: para que se culpar, miga? O autoconhecimento está aí para te ajudar a entender seus hábitos de consumo e traçar melhores alternativas de poupar sua grana;
  3. Proximidade: elas abordam assuntos cotidianos e estão aqui para te ajudar a superar o medo da autorresponsabilidade financeira. 

A que conclusão chegamos?

Por fim, existem várias formas de falar sobre finanças, uma delas é tratando dinheiro como uma forma de emancipação humana. Em suma, gerir a própria vida, nossos impulsos (do tipo fazer quatro cartões de crédito rs) e nos organizarmos para realizar nossos sonhos é, de antemão, um ato político! 

E aí, miga… Como você administra sua vida?

Trazendo algumas reflexões para você repensar o empreendedorismo negro e suas práticas antirracistas. Mas, fica tranquila, miga... Eu também vou te ajudar nessa missão!

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