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Geração Alpha: crianças e adolescentes do futuro

Antes de mais nada, a pergunta: você já deve ter ouvido falar das gerações e suas nomenclaturas, não é, miga? A geração X dos anos 80, a geração Y (conhecido como Milenar) dos anos 90 e a geração Z do ano de 2010. Mas o que podemos esperar da geração futura, entitulada Geração Alpha?

Aparentemente, Alpha é a nova geração diferentona. Alpha é a letra (grega α) que os profissionais de várias áreas que estudam gerações – marketing, pesquisadores, comentaristas culturais e outros – pré determinaram aos sucessores da Geração Z. Do mesmo modo, já tem spoiler de características e outros detalhes por aí.

Em várias pesquisas e artigos, analistas já estimam que essa será a geração mais bem-educada e imersa em tecnologia da história!

De acordo com um artigo do canal de comunicação The Atlantic, vários pesquisadores estão tentando buscar informações mais específicas para facilitar e nos preparar para essa nova “normalidade”.

Pesquisas e opiniões recentes

Á primeira vista, resultados mostram também que a geração Alpha vai se preocupar mais com questões amplas entre seres humanos, desde a quantidade de comida que famílias possuem, entre outras. Juntamente a isso, haverá uma grande proporção de filhos com pais estrangeiros, representando assim mais países ao redor do mundo do que outras gerações.

Além disso, grande parcela dessa nova geração estará passando grande parte de seus primeiros anos de formação, até mesmo etapas importantes de crescimento, sem os pais biológicos por perto. Essa é outra observação que aparece e que se diferencia muito de todas as gerações anteriores.

“Quando você olhar para uma criança dessa geração você nunca vai saber

a experiência de vida que ela já teve.”

Elwood Carlson

Diversidade racial é também outra grande questão presente para essa nova geração. De acordo com o demógrafo William Frey, a ideia de uma divisão racial pode não existir para eles da maneira que existe hoje. Super notícia, né, miga?

Desigualdade econômica

A renda familiar conhecida por essas crianças terão diferenças mais amplas. E isso se resume a duas razões. Primeiramente é a crescente diferença salarial na sociedade em geral. Além disso, pesquisas relacionadas a nascimento mostram que apenas famílias de classe baixa estão tendo filhos. O demógrafo e professor de sociologia, Elwood Carlson afirma:

“As pessoas com dinheiro não têm filhos.

E as pessoas com filhos não têm dinheiro.”

Os alphas são em grande parte filhos da geração Y, ao passo que seus pais são mais velhos e têm menos filhos. Em contrapartida, eles são mais diversificados culturalmente. Logo, esta geração de crianças será moldada com famílias que mudam com frequência e que vivem mais em ambientes urbanos.

Também conhecida como “Geração Glass”

O grande elemento que ajuda a definir os alphas é a tecnologia. A onipresença da tecnologia desde muito cedo leva ao aumento da alfabetização digital e à gamificação do aprendizado. Por outro lado, acompanha um período curto de atenção e o contato social, que será prejudicado.

Os screenagers (junção das palavras screen = tela e teenagers = adolescentes), vão ter contato extensivo com telas e por essa razão podem ser chamados também de geração vidro. As telas de vidro que interagem, desde o relógio de pulso, óculos em seus rostos até o display do carro que dirige sozinho vão transformar a forma de trabalhar, comprar, aprender, conectar e jogar.

Todo esse avanço não é nada separado das crianças e adolescentes. Será uma extensão de identidade e consciência. Sob o mesmo ponto de vista, esses avanços, combinados com os custos crescentes de universidades, vão permitir que a geração alpha rejeite a educação tradicional. Logo, podem optar por outros caminhos para o aprendizado. Em conclusão, essa nova geração possui inúmeras diferenças em quase todas as dimensões que temos hoje: étnica, nativa, relacionamentos, família, trabalho e todos outros campos da vida.

Acima de tudo, podemos torcer para que as próximas gerações continuem com a grande tendência do trabalho freelance e empreendedorismo.

Por fim, já há estudos para as próximas gerações… Definitivamente, eu vou aguardar ansiosamente para saber de tudo.

E você miga, o que pensa das próximas gerações?

Quer saber mais sobre mães millennials? Clica aqui e confira tudo!

Já morei em Dublin, já visitei Noruega, Finlândia, voltei para o Brasil e descobri que não importa o local que você mora e sim o propósito pelo qual se vive. Professora de inglês e fundadora do projeto @girlsinajourney.

Comments

  • Stefanny Alves Lima
    21 de setembro de 2020

    Amei muito esse conteúdo. Como parte da geração Z foi mega interessante fazer essa leitura 🙂

    • Moving Girls
      25 de setembro de 2020

      Demais, né, miga! Fica de olho que em breve teremos mais posts sobre tendências e futuro ❤️

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